DEI-te o meu corpo
Como Quem estende um mapa antes da viagem
Para que nele descobrisse ilhas e paraísos,
Como fazem as aves quando encontram o verão.
(...)
Mas afinal, foste tu que desenhaste mapas nas minhas mãos
Triste geografia, labirintos de razões improváveis,
Tão curtas linhas que a minha vida
Não teve tempo senão para pressentir-te!
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